sexta-feira, 21 de maio de 2010
Projeto da Copa do mundo - Sede África do Sul
http://www.youtube.com/watch?v=b9bOIqF7Jag
A Copa do Mundo de 2010, a primeira na África, será o maior evento esportivo em um continente que nunca sediou as Olimpíadas. A decisão tomada pela FIFA em maio de 2004 estabeleceu na Suíça que a África do Sul será a sede da Copa de 2010.
A África do Sul, como anfitriã, será a única seleção pré-classificada entre os trinta e dois países que participarão da Copa de 2010, já que pela nova regra o campeão da Copa anterior não garante vaga automática para o Mundial.
A África do Sul foi escolhida devido a sua infra-estrutura, apesar de não ser uma potência nas edições anteriores em que participou (1998 e 2002), sendo eliminada na primeira fase em ambas as edições. Apesar disso, a seleção sul-africana venceu a Copa Africana de 1996.
Os times africanos vêm ganhando destaque nas últimas edições do Mundial. Dentre os feitos mais destacáveis podemos listar as participações inesquecíveis de Camarões em 1990, Nigéria em 1994, Senegal em 2002 e de Gana em 2006. Isso deu novas olhares ao continente, trazendo como resultado a realização da sua primeira Copa do Mundo de Futebol.
A África do Sul
A África do Sul é um país com 11 idiomas oficiais e três capitais. Conhecida como "Nação Arco-Íris" pela sua diversidade cultural e étnica a África do Sul será a sede da próxima Copa do Mundo de Futebol em 2010. A diversidade cultural da África do Sul é enorme. A alimentação, música e dança variam de acordo com a região e o grupo étnico.
Os idiomas oficiais são o africâner, inglês, zulu, xhosa, swazi, ndebele, seSotho do sul, seSotho do norte, tsonga, tswana e venda. As capitais são: Pretória (administrativa), Cidade do Cabo (legislativa) e Bloemfontein (judiciária). A moeda da África do Sul é o Rand (ZAR)
País mais meridional da África, a África do Sul é um importante centro financeiro e comercial do continente africano. Seus vizinhos são: Namíbia, Botsuana, Zimbábue, Moçambique, Suazilândia e Lesoto (país completamente rodeado pela África do Sul).
Na maior parte da África do Sul o clima é temperado. Entretanto, o país apresenta clima mediterrânico no extremo sul e desértico no noroeste do país. Em julho, a média mínima é de 8ºC e a média máxima é de 17ºC.
Muitas regiões, cidades e até ruas mudaram de nome após o fim do Apartheid. Em 2009 a cidade de Nelspruit, uma das sedes da Copa do Mundo de 2010, foi renomeada para Mbombela, assim como Pietersburg que virou Polokwane. Além disso muitas cidades sedes são conhecidas com outros nomes. Durban, por exemplo, também é conhecida como eThekwini (idioma zulu).
Turismo na África do Sul
Além da Copa do Mundo de 2010 a África do Sul atrai turistas de todo o mundo em busca de belezas naturais e riqueza cultural. Os principais destinos turísticos da África do Sul são: Pretória (Pretoria), Joanesburgo (Johannesburg), Cidade do Cabo (Cape Town), Bloemfontein, Durban, Nelspruit, Polokwane, Port Elizabeth e Upington. A África do Sul se tornou um grande produtor de vinho e um destino para o enoturismo.
História da África do Sul
Habitada desde a pré-história a região onde é atualmente a África do Sul foi habitada pelos bantos nos primeiros séculos da Era Cristã. O reino Mapungubwe floresceu nos séculos IX a XIV. Os primeiros navegadores europeus chegaram à África do Sul no século XV, principalmente portugueses. Dois séculos depois a região do Cabo da Boa Esperança foi ocupada pelos holandeses. No século XIX, os ingleses ocuparam definitivamente a Colônia do Cabo. Em 1910 foi fundada a União da África do Sul, união do Império Britânico que reunia as colônias do Cabo, do Natal, do Rio Orange e o Transvaal. Em 1961 o país se tornou independente do Reino Unido, formando a República da África do Sul. Em 1994 o regime do Apartheid foi abolido com as primeiras eleições livres do país, que elegeram Nelson Mandela presidente.
Área demográfica:
Com 1.219.912 km2, a África do Sul tem quase o tamanho do estado do Pará. Os 2.798 quilômetros de costas são banhados pelos oceanos Atlântico e Índico. A nação conta com nove Estados: Cabo Ocidental, Cabo Oriental, Cabo Setentrional, Estado Livre (Free State), Gauteng, KwaZulu-Natal, Limpopo, Mpumalanga e Noroeste.
Fato curioso é que existe uma capital para cada um dos três poderes: Pretoria (Executivo), Cidade do Cabo (Legislativo) e Bloemfontein (Judiciário). Porém, a maior e mais rica cidade é Johanesburgo, capital do próspero Estado de Gauteng, que produz 10% das riquezas de todo o continente africano.
A população sul-africana é estimada em aproximadamente 50 milhões, sendo 79% negros, 9% brancos, 9% mestiços e 3% asiáticos/indianos. Onze línguas são oficialmente reconhecidas: o inglês e o africâner foram introduzidos pelos colonizadores europeus, enquanto o ndebele, o sotho e o sotho do norte, além do swazi, tswana, tsonga, venda, xhosa e zulu são variantes da raiz banto – o “latim” da África. A riqueza do país está concentrada em quatro regiões metropolitanas (Johanesburgo/Pretoria, Cidade do Cabo, Durban e Port Elizabeth), com as demais regiões sendo na maior parte relegadas à pobreza.
Os efeitos de séculos de segregação ainda são notáveis: é o 2º país mais desigual do mundo segundo o Índice Gini, atrás apenas de sua ex-colônia e vizinho Namíbia. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os sul-africanos vêm ano a ano caindo de posição no ranking mundial – hoje estão em 129º. Metade da população vive abaixo da linha de pobreza. A imigração proveniente de países como Zimbábue, Moçambique, Botsuana e República Democrática do Congo têm aumentado a miséria e agravado problemas relacionados à xenofobia, já que sul-africanos temem que eles roubem seus empregos. Mas a esmagadora maioria dos imigrantes estão no mercado informal.
O país lidera o ranking mundial de mortes pela doença (350 mil por ano) e de portadores de HIV (5,7 mi). Em 2005, 37% das grávidas estavam infectadas. Hoje, um a cada cinco adultos carrega o vírus. A doença causa impacto na economia, pois o estado banca o doente e sua família. O ex-presidente Thabo Mbeki negava o problema ao alegar que a Aids era causada por desnutrição e pobreza - estudo da Harvard relata que a posição pode ter causado a vida de 300 mil.
A maior preocupação é o alto índice de violência nos grandes centros urbanos: o país lidera rankings mundiais de violência com arma de fogo, além de figurar entre as nações onde mais ocorrem assassinatos, roubos e sequestros. Outro problema crônico são os estupros: as estimativas são de que ocorram cerca de 500 mil casos por ano. Mas pesquisa feita por uma ONG com 4 mil mulheres constatou que um terço delas declara ter sido violada no último ano.
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